Quinta Retrô: Maria Quitéria, do preconceito à independência

  • 16/09/2021 às 13:19

A independência do Brasil é celebrada no dia 7 de setembro, isso devido a famosa frase proclamada por Dom Pedro I “Independência ou morte!”. Porém após a data ainda ocorreram conflitos e as tropas portuguesas foram expulsas em julho de 1883. Nas terras baianas um nome ganhou destaque durante os embates: Maria Quitéria de Jesus Medeiros.

A data era 27 de julho de 1792, na fazenda Serra da Agulha, em São José (atualmente Feira de Santana), na Bahia nascia Maria Quitéria de Jesus Medeiros. Filha do fazendeiro português Gonçalo Alves Almeida e de Joana Maria de Jesus.

Quando tinha 10 anos, sua mãe faleceu e Maria passou a ter de cuidar da casa e de seus irmãos. Seu pai casou-se mais duas vezes, sendo que em seu terceiro casamento teve mais três filhos.

Decido aos compromissos em sua casa, Maria Quitéria não foi para a escola e, sozinha, aprendeu a caçar e pescar, comportamentos que desagradavam a esposa de seu pai. Por outro lado, tais feitos, incomuns na época, mostraram a expertise de Maria com o manejo de armas.

A independência do Brasil foi proclamada em 7 de setembro de 1822, porém após a data, em algumas regiões do país, haviam tropas e civis que pretendiam seguir as ordens de Lisboa, uma dessas regiões era a Bahia.

O Conselho Interino do Governo da Bahia começou a recrutar voluntários para lutar pela consolidação da independência. Ao ter conhecimento do alistamento, Maria Quitéria solicitou ao seu pai para que a permitisse servir o Brasil nesta luta: “É verdade, que não tendes filho, meu pai. Mas lembrai-vos que manejo as armas e que a caça não é mais nobre que a defesa da pátria. O coração me abrasa. Deixai-me ir disfarçada para tão justa guerra”. Seu pai negou o pe

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