Artigo escrito pela Prof. Dra. Debora Frizzo, coordenadora do Curso de Psicologia do Uniftec.
Janeiro Branco passou a ser um mês dedicado à conscientização da importância da saúde mental na vida das pessoas. Em pleno século XXI ainda há muito desconhecimento e preconceito sobre o que é o adoecimento mental e dos tratamentos disponíveis.
Além disso, após a pandemia, temos vários fatores de risco associados às restrições e sequelas do período pandêmico, que contribuem para o surgimento de diversas formas de sofrimento psicológico, em todas as idades. Por isso, cada vez mais, é importante falar sobre isso, debater e informar a população, de modo que cada vez mais pessoas tenham acesso a um conhecimento científico ético e assertivo sobre as diferentes formas de sofrimento mental, suas terapêuticas e formas de prevenção do adoecimento.
Adoecer e sofrer psicologicamente então não devem ser motivo de vergonha e exclusão social, pois são fenômenos da vida humana, que precisam ser compreendidos e abordados com as técnicas que a ciência nos ensina.
A saúde mental não pode ser uma utopia, nem um sonho, mas precisa sim ser uma meta possível buscada diariamente por todos nós. Também não é uma mágica, ou o resultado de procedimentos rápidos e miraculosos.
A saúde mental é o resultado de um longo processo de construção diária, para o qual a psicologia conta com ferramentas eficazes e cientificamente embasadas.
Não somente em janeiro, mas em todos os meses do ano, cotidianamente, todos nós podemos aprender formas mais positivas e saudáveis de viver a vida, seja lá quais forem as circunstâncias nas quais vivemos.
Ter saúde mental não é viver uma vida perfeita, de sonhos, irreal e sem problemas. É viver a nossa vida diária, da melhor forma possível, aprendendo a lidar da forma mais saudável possível com as dores e delícias de ser um ser humano vivo neste mundo em contante mudança.
Para isso procure informações, leia e busque ajuda de um profissional graduado, quando necessário.
